terça-feira, 30 de agosto de 2016

place finder : Who's Your City? by Richard Florida

Você já parou para pensar se a cidade onde mora é mesmo a melhor escolha para você? Como decidir onde morar, ou como escolher, dentre tantas cidades de nossos interesses, aquela que mais corresponde aos nossos desejos e necessidades? O teste a seguir, elaborado pelo economista americano Richard Florida, talvez ofereça algumas pistas.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Por que falar de periferias?

"[...] Assim, apesar de o mosaico urbano da metrópole paulistana ser hoje muito mais complexo, observa-se que a relação centro-periferia continua presente, decisivamente, no modo como os paulistanos pensam a cidade e se relacionam uns como os outros. Antes de ser apenas um lugar físico, a periferia persiste como lugar simbólico importante em um sistema de relações cujo polo dominante é o centro."

A distância – física e social – em relação ao centro define nossa posição não só socioeconômica, como também hierárquica na simbologia da cidade. E, nesse sentido, a relação centro-periferia continua fundamental para todo planejamento que busque dialogar com as desigualdades sociais da cidade

BRASÍLIA por Rem Koolhaas

A modernidade arquitetônica, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, a política de patrimônio cultural... Brasília se presta a muitas discussões, e Rem Koolhas examina algumas delas neste texto.

pesquisas urbanas

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Candidatos na contramão...da história, da vida

Começa a campanha eleitoral, e com ela candidatos oportunistas (ou apenas ignorantes) aparecem com propostas retrógradas de reverter políticas de mobilidade que foram implantadas nos últimos anos, com grandes resultados em termos de segurança pública, proteção à vida - e até o reconhecimento internacional. Essas conquistas não podem ser creditadas apenas ao prefeito em exercício: são resultado do trabalho sério de muitos profissionais (individualmente ou em associações), coletivos e movimentos sociais, etc. Qualquer uma das políticas e estruturas implantadas é passível de aperfeiçoamentos e ajustes, o que não se pode é defender a anulação do que foi uma grande conquista da sociedade paulistana (e de outras cidades brasileiras). Então, qualquer que seja o seu candidato a prefeito e vereador, exija dele um mínimo de responsabilidade para com a vida humana e com a cidade. Não é mais possível voltar atrás, o que se pode fazer é avançar e melhorar.

Em tempos de eleições, políticos questionam ciclovias, faixas de ônibus e ações de proteção à vida. Oportunismo, ignorância ou canalhice? Leia o editorial do Mobilize

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Traffic Calming: Postcards from London

As cidades europeias e brasileiras têm em comum as ruas estreitas (lá, por herança medieval; aqui, por mesquinhez imobiliária). O compartilhamento do espaço das ruas é uma experiência bem sucedida por lá que poderia ser replicada aqui. Não é preciso segregar a circulação por carros, pedestres, bicicletas, nem elas do uso da frente dos lotes para estar (mesas, bancos, etc), principalmente quando se trata de vias locais. O que precisamos é fomentar a cultura do convívio, da partilha, da negociação de espaços, em lugar da segregação e isolamento. Vale a pena, enfim, conhecer aqui algumas das muitas possibilidades de "tranquilização de tráfego" (traffic calming). Como já disse outras vezes, as soluções já existem e são conhecidas há muito tempo, falta a disposição de aplicá-las.

This is "Traffic Calming: Postcards from London" by streetfilms on Vimeo, the home for high quality videos and the people who love them.